quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A CRISE DO FICO


Currículo com experiências em diferentes lugares ou um único carimbo na carteira de trabalho.
A recomendação é que os profissionais não gastem energia imaginando o momento certo para entrar ou sair de uma organização, mas que apostem na produção e ambição pessoal. “Você pode ficar dois anos em uma empresa e ser o tempo suficiente para mostrar seu trabalho, assim como pode ficar 20 anos em outra e construir uma carreira brilhante lá dentro”, pondera Carmen Cavalcanti, diretora da Rhaiz Soluções em Recursos Humanos.
“Se você está crescendo dentro da empresa e gosta de trabalhar nesse lugar, fique nela. O que não pode é acomodar em um único cargo, tem que se mover e se qualificar”, argumenta Rose Mary Barbosa, gerente de Operações e Mercado da Soma Desenvolvimento Humano.
Dessa forma, não há um tempo máximo de permanência, mas existe um mínimo. “É impossível construir algum projeto sólido em menos de um ano, e a empresa não quer profissional que pule de galho em galho”, frisa a gerente Rose Mary.
Permanecer ou não em uma empresa é uma decisão que não cabe apenas ao funcionário. Um bom ambiente de trabalho, possibilidade de crescimento e benefícios são essenciais para manter o quadro de pessoal. Por isso, organizações que instigam seus empregados a enfrentar desafios e fornecem plano de carreira e qualificação conseguem diminuir a rotatividade. “O turn over onera a empresa, isso faz com que a gestão de pessoas seja tão imprescindível.


Fonte: Aguer, Marcelo: editor. Caderno Trabalho e Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense – Matéria de Capa, Domingo: 27 de setembro de 2009. Brasília, 2009

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