quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OS ASTROS DO EXPEDIENTE

“Nunca me perguntes o assunto de um poema. Um poema sempre fala de outras coisas”, diz Mário Quintana em seu livro Da preguiça como método de trabalho. E são exatamente essas outras coisas,, minúcias que transcendem o cotidiano, que especialistas em carreira recomendam a profissionais interessados em tornar o ambiente de trabalho mais agradável e, consequentemente, mais produtivo. “A formação cultural é suplemento da formação técnica. Ela será a responsável pela compreensão diferenciada da realidade, o que é muito valorizado nas empresas.”
Conhecer outras realidades, sentir culturas diferentes e fugir da visão do dia a dia ajudam o profissional a aumentar o seu rendimento e a livrar-se do esgotamento de idéias, comum no mundo empresarial.
O consumo de cultura e arte geralmente é feito em seus momentos de lazer, por isso, mesmo que a cultura seja importante na carreira, as escolhas pessoais por entretenimento não podem ser baseadas somente no pensamento da empresa, mas sim nas preferências pessoais. Até porque dificilmente alguém absorve o que não gosta no seu tempo vago.
A ideia é simples: um cartão magnético com R$ 50,00 para trabalhadores que recebem até cinco salários mínimos gastarem mensalmente em teatros, cinemas, museus, na compra de livros. Uma espécie de vale-alimentação-cultural. O sinal verde para os profissionais devorarem cultura pode ser dado pelos parlamentares. No último dia 14, o projeto de lei foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados. Ainda precisa do aval do Senado.
“A cultura de um indivíduo representa um diferencial competitivo, no sentido de criar trabalhadores mais comprometidos com a sua empresa. A cultura trabalha em uma dimensão subjetiva que fortalece o senso crítico e estético das pessoas. Inquietações do indivíduo que o qualifica para a sua vida profissional.”
O texto da lei que foi aprovado na Câmara contempla ainda os servidores públicos, estagiários e há uma proposta para a inclusão dos aposentados. Trabalhadores que recebem mais de cinco salários mínimos também poderão receber o vale, mas não em caráter obrigatório.

Fonte: Aguer, Marcelo: editor. Caderno Trabalho e Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense – Matéria de Capa, Domingo: 25 de outubro de 2009. Brasília, 2009.

COM AS FÉRIAS NO BALCÃO

Vender ou não vender as férias. É esse o impasse de muitos trabalhadores, mas que deixa de ser um dilema quando o assunto é saúde ou dinheiro. O estresse pode transformar a venda em algo perigoso e a necessidade de pagar as dívidas deixa a idéia atrativa.
A venda de um terço das férias é o máximo permitido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, o trabalhador é proibido de vender mais do que 10 dias se tiver 30 de férias.
Além do fator financeiro, existe um receio em sair e deixar outra pessoa assumir o posto e desempenha-lo melhor ou atrapalhar todo o trabalho que já foi feito.
Mesmo não sendo uma prática de todos os trabalhadores, aqueles regidos pela CLT sabem que tem essa opção. Porém, desde 1999, o Brasil ratificou a Convenção 132 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe expressamente qualquer tipo de negociação das férias.
Para quem já precisou vender, a proibição soa autoritária, entretanto, mesmo os mais jovens estão cansando e procurando a qualidade de vida.
O debate sobre praticar ou não o que é recomendado pela OIT está começando a acontecer no país, segunda a advogada Fabíola. “As idéias da convenção estão chegando aos tribunais. Mas nem empresas nem trabalhadores estão a par do assinto”, esclarece. Para ela, enquanto o Tribunal Regional do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho não atuarem, nada será resolvido.
Para alcançar o bem-estar, uma solução é não vender o descanso e ainda, para alguns estudiosos, mudar a legislação atual. Os funcionários regidos pala CLT não podem ficar menos de 10 dias afastados.
A corrente de estudos que acredita que o trabalhador só tem 10 dias de férias plenas doa 30 disponíveis é o que pode explicar a permanência do atual modelo, com a justificativa de que em média os 10 primeiros dias são para entrar no ritmo de descanso e resolver problemas. Nos 10 últimos, a pessoa já está antecipando o seu retorno.

Fonte: Aguer, Marcelo: editor. Caderno Trabalho e Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense – Matéria de Capa, Domingo: 18 de outubro de 2009. Brasília, 2009


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O PERIGO DO FONE DE OUVIDO

Os fones de ouvido viraram mesmo companheiros inseparáveis. A hora do recreio, é hora de ouvir música – até em dupla.
"Se eu descuido um pouquinho, lá está o fone de ouvido ligadinho no celular", conta a professora Sônia Regina, professora.
"Com essa constância toda, deve fazer mal. Se fossem umas horas por dia, mas é constante", comenta a mãe Ana Veasey.
"Eu já percebi que não consigo ouvir tão bem de um lado quanto de outro", revela Bruna Dutra, 14 anos.
Na Europa, um estudo sobre os níveis dos ruídos alertou as autoridades para o fato de que 10 milhões de jovens poderiam ficar surdos por causa do uso dos tocadores de MP3. A pesquisa mostrou que de 5% a 19% das pessoas que usam o fone sofrerão danos permanentes se ouvirem música em volume alto, por mais de uma hora por dia, por cinco anos.
O Fantástico fez um teste no Brasil. Bruna e Zara, as duas com 14 anos, foram levadas à fonoaudióloga. Depois dos testes, a confirmação: Bruna está ficando com um problema no ouvido direito.
Os fones surgiram nos anos 50, mas ficaram populares mesmo a partir da década de 80, com os tocadores portáteis. Apareciam até nos videoclipes da época.
O otorrinolaringologista Ektor Onichi foi a uma escola para medir a intensidade do que o pessoal anda escutando.
"Acima de 85 decibéis pode causar perda de audição. Acima de 105 decibéis é mais ou menos uma britadeira", revela o especialista.
É aí que está o problema. Para compensar o barulho do metrô e do ônibus, o ouvinte aumenta o volume.
"Esses ambientes onde mais se usa fone são exatamente os lugares errados", alerta o especialista.
"A música pode até ficar boa, mas a audição vai ficar ruim", constata o especialista.

PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

1. IDENTIFICAÇÃO:

CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

CÓD. CURRÍCULO:

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS II/ADRH II

PERÍODO: 04/08 a 18/12/2009
SEMESTRE/ANO: 2º semestre de 2009
TURNO: NOTURNO
PROFESSORA: Ana Maria Oliveira
TURMA: 3ª feira – Turma “A”- Sala 108


2. EMENTA:

Estudo, análise e discussão sobre os conceitos relativos à Administração de Recursos Humanos; diferenças individuais e percepção; motivação, satisfação no trabalho e desempenho gerencial; obtenção de pessoal; cargo e carreira; remuneração, benefícios e relações no trabalho, equipe; cultura e mudança organizacional, poder e política organizacionais; liderança e comunicação; tomada de decisão, conflito e negociação; administração do conhecimento e o treinamento; higiene e segurança no trabalho e qualidade de vida no trabalho.


3. OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Levar o aluno a conhecer e aplicar os conceitos, estratégias e técnicas de comportamento organizacional, inerentes à administração de empresas, objetivando a gestão de recursos humanos.


4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

4.1. A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS HOJE
· ADRH no trabalho
· O Papel da ADRH e o Ambiente em mudança
· O Planejamento Estratégico e a Administração de Recursos Humanos
· O RH Corporativo

4.2. A ADMINISTRAÇÃO DE OPORTUNIDADES IGUAIS E SUA DIVERSIDADE
· Diversidade e diferenças individuais
· Leis trabalhistas e oportunidades de emprego
· Práticas discriminatórias de emprego
· Gerenciamento da diversidade e programas de ação afirmativa
· Assédio na empresa

4.3. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
· A Classificação Brasileira de Ocupações/CBO
· Análise de cargo

· Planejamento e Previsão da Força de Trabalho
· Recrutamento e Seleção – processos e procedimentos

4.4 . CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
· O Treinamento e o Desenvolvimento de funcionários
· O processo de treinamento: legislação e modalidades
· Técnicas de treinamento e suas aplicações
· Treinamento e Desenvolvimento Gerencial

· Avaliação de treinamento
· Plano de Capacitação e Desenvolvimento de RH/PCDRH

4.5. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
· Conceituação e métodos
· Procedimentos e instrumentos
· O feedback da avaliação de desempenho

4.6. REMUNERAÇÃO
· Fatores determinantes
· Tendências atuais em remuneração
· Planos de incentivo
· Benefícios

4.7. ADMINISTRAÇÃO DE SALÁRIOS
Avaliação e classificação de cargos
Métodos
Pesquisa salarial

4.8. RELAÇÕES TRABALHISTAS
O movimento trabalhista
Os sindicatos e a lei
Negociação coletiva

4.9. CARREIRA
O ambiente de trabalho e suas relações
Promoção da socialização/comunicação
Papéis funcionais
Administrando as demissões
Da contratação à aposentadoria

4.10. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Legislação e normas
Saúde e segurança dos funcionários
Segurança individual e segurança coletiva
Acidentes e suas conseqüências


5. METODOLOGIA DE ENSINO:

A metodologia considera os conhecimentos prévios dos alunos, visando um processo contínuo de aprendizagem. O curso é realizado a partir de debates, aulas expositivas, dinâmicas, trabalhos em grupo e pesquisas orientadas.
Orientação e leitura de periódicos e o Caderno Trabalho & Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense, dos Domingos.
Os slides e o caderno de notas de aula orientam e subsidiam o acompanhamento das aulas por parte dos alunos.


6. AVALIAÇÃO (critérios, ponderação e recuperação):

a) Critérios:
· A avaliação realizada abrange três tipos: diagnóstica (verificar os conhecimentos prévios dos alunos acerca dos conteúdos da disciplina); formativa (realizada ao longo do processo, com o intuito de auxiliar o processo de aprendizagem dos alunos e orientar o planejamento das atividades) e somativa (soma dos resultados das atividades realizadas pelos alunos).
· Os procedimentos de avaliação contemplam provas, trabalhos em grupo ou individuais, listas de exercícios, elaboração de relatórios, sínteses de leituras, trabalhos interdisciplinares, seminários, projetos, etc.

b) Ponderação:
· As notas do primeiro e segundo bimestres têm pesos 2 e 3, respectivamente. O cálculo da nota final do semestre será obtido através da média ponderada dos dois bimestres.

c) Recuperação:
· Será aplicada ao aluno que obtiver média final igual a 4,0 (1º. caso) ou 4,5 (2º. Caso). A 2ª. época será constituída de uma prova escrita, com todo o conteúdo da disciplina e, para ser considerado aprovado na disciplina, o aluno deverá alcançar nota mínima 7,0.


7. BIBLIOGRAFIA (básica e complementar):

BÁSICA:

CHIAVENATTO, I. Recursos Humanos – Ed. Compacta. 7ª. ed.São Paulo: Ed. Atlas, 2002.
DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. Tradução de Cecília Leão Oderich; revisão técnica de Irene Kazumi Miura. São Paulo: Ed. Pretence Hall, 2003.
MILKOVICH, George T. e BOUDREAU, John W. Administração de Recursos Humanos. Tradução de Reynaldo C. Marcondes. 1ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 4ª tiragem, 2000.
WOOD Jr., Thomaz, PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração e Carreira por habilidades e por competências: preparando a Organização para a era das empresas de conhecimento intensivo. 3ª edição revisada e ampliada, São Paulo: Ed. Atlas, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho Humano nas Empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho. 5ª ed. – São Paulo: Ed. Atlas, 2001.

SHERMERHORN JR, J. R.; HUNT, J. G.; OSBORN, R. N.. Fundamentos de Comportamento Organizacional. 2ª. Ed. Porto Alegre: Bookman, 1999.
DUTRA, Joel Souza. Competências: conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. 1ª ed. – São Paulo: Ed. Atlas, 2ª tiragem, 2004.

COMPLEMENTAR:

BOWDITCH, J. L. Elementos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992
SOTO, E. Comportamento Organizacional.. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
ROBBINS, S.. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
DUBIN, A. J.. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. 5ª ed. – São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: Como agregar talentos à Empresa. 5ª ed. – São Paulo: Ed. Atlas, 2004.
CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho: Como reter Talentos na Organização. 3ª ed. – São Paulo: Ed. Atlas, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: Como incrementar Talentos na Empresa. 5ª ed. – São Paulo: Ed. Atlas, 2003.


8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:

ENCONTROS
DATA
ATIVIDADES

01
28/07/2009
Apresentação do plano de curso
Dinâmica de Apresentação do grupo
Levantamento de Expectativas individuais
Apresentação da bibliografia básica e complementar
02
04/08/2009

A estrutura e funcionamento das Organizações
03
11/08/2009
Comportamento organizacional
Pesquisa sobre Classificação Brasileira de Ocupações/CBO
04
18/08/2009
Recrutamento & Seleção
Diversidade e diferenças individuais
Diferenças de personalidade
04
25/08/2009
Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas
Ética e comportamento organizacional
05
1º/09/2009
Percepção; Motivação; Liderança
06
07/09/2009
Desempenho gerencial e recompensas
Projeto do cargo e arranjos no trabalho
07
14/09/2009
Como os grupos trabalham
Dinâmica de grupo
08
21/09/2009
Orientação Seminários
Qualidade de Vida no Trabalho/QVT; LER/DORT

09
28/09/2005
Avaliação e Verificação de aprendizagem referente ao 1º Bimestre
10
05/10/2009
Trabalho em equipe e projeto de grupo
Formando processos de equipe
Gestão de Sistemas Organizacionais
11
12/10/2009
Cultura organizacional
Desenvolvimento organizacional
12
11/10/2009
Poder e política; Legislação de pessoal
Política organizacional
13
19/10/2009
Liderança; Motivação
Comunicação organizacional
14
26/10/2009
Análise e apresentação de artigos/cases de recursos humanos
15
09/11/2009
Verificação de Aprendizagem referente ao 2º. Bimestre
16
16/11/2009
Seminário
17
23/11/2009
Seminário
18
30/12/2009
Seminário
19
1º/12/2009
Seminário
20
08/12/2009
Verificação de Aprendizagem Final
21
15/12/2009
Entrega das Notas e Encerramento do Semestre
Observações:
O curso é ministrado em turno noturno, com uma carga de 3 h/a diárias.
As pesquisas serão realizadas extra classe e o produto pesquisado apresentado sob forma de seminário e/ou trabalho em grupo, ou ainda, resumo individual.
As pesquisas e leitura do Caderno Trabalho & Formação Profissional, do Jornal Correio Brasiliense de domingo, será pontuada em 0,5 ponto, num total de 20 artigos, o que equivalerá a 1,0 (um) ponto que será disponibilizado ao somatório da nota final, do semestre.

À VENDA, O INESPERADO


Se você não tem um em casa, sinta-se à vontade para contratar um marido de aluguel, um dos mais inusitados serviços oferecidos no mercado.
Apesar da confusão inicial gerada pelo nome maroto, as pessoas não hesitem em alugar a mão de obra. E, a novidade não agrada só as mulheres.
Assim como o marido de aluguel, muitos trabalhadores informais começam a usar estratégias originais para vender o próprio serviço e atrair clientes. Do personal friend, que ganha para sair e conversar com homens e mulheres, ao personal driver, que oferece serviços de traslado. São profissões que surgem a partir de uma demanda de mercado.
Nas novas carreiras, os inovadores encontram, em muitos casos, ótimo retorno financeiro, desbancando os salários de muitos graduados. Aqueles que abandonam seus empregos e apostam em carreiras inusitadas dificilmente voltam a atuar na área de formação.


Fonte: Aguer, Marcelo: editor. Caderno Trabalho e Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense – Matéria de Capa, Domingo: de outubro de 2009. Brasília, 2009.

ENTRE OS REFERENCIAIS


A tecnologia vem invadindo o varejo desde o fim da década de 1990 e, com isso, mudando o perfil de quem atua nele.
Com a chegada de códigos de barra, leitores ópticos, compra online, estoques informatizados e sistemas integrados, um funcionário que não está qualificado para enfrentar esse dia a dia está fora desse mercado.
O que antes era um bico ou primeiro emprego e disponível para qualquer um tornou-se uma carreira disputada entre aqueles em dia com a tecnologia. Com a mudança, vieram requisitos e seleções.
Tem que estar atualizado com o software da empresa, ser dinâmico, ágil e acompanhar os treinamentos, que são muitos.
Tanta tecnologia não poderia vir sem consequências. Com o fim de um trabalho manual e braçal, as oportunidades para as mulheres foram aumentando nos supermercados. As pessoas de mais idade também não ficaram de fora porque, mesmo tendo menos acesso ou até interesse em relação às novidades, uma vez disponível, o grau de aprendizagem é o mesmo dos jovens.
Além disso, ao contrário do que se costuma pensar, o nível de emprego não caiu para uma possível substituição humana pelas máquinas. Ao contrário, sobra gente para uma outra preocupação: a qualidade no atendimento. As redes de supermercados dispõem agora de pessoal suficiente para investir nessa estratégia.


Fonte: Aguer, Marcelo: editor. Caderno Trabalho e Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense – Matéria de Capa, Domingo: 04 de outubro de 2009. Brasília, 2009.

sábado, 3 de outubro de 2009

RECEITA PÚBLICA

Conceito

Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas.
Outro conceito para Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder público para alocação e cobertura das despesas públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem como finalidade atender às despesas públicas.
As receitas públicas constituem rendas do Estado e podem ser originárias ou derivadas.
a) Receitas Originárias: São aquelas que provêm do próprio patrimônio do Estado. Ex: Patrimoniais, Agropecuárias, Industriais, de Serviços.
b) Receitas Derivadas: São aquelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. Dessa forma, o Estado exige que o particular entregue uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas.

Classificação das Receitas

Categoria

- Categoria Econômica da Receita
Classificação por categoria econômica Classificação das receitas e despesas em operações correntes ou de capital, objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das transações do setor público.

- Receitas Correntes: receitas oriundas do poder impositivo do Estado - Tributária e de contribuições; da exploração de seu patrimônio; da exploração de atividades econômicas - Agropecuária, Industrial e de Serviços; as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes – Transferências Correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores.

- Receitas de Capital: são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

- Classificação da Receita por Fonte de Recursos
A classificação por natureza da receita busca a melhor identificação da origem do recurso segundo seu fato gerador. No entanto, existe a necessidade de classificar a receita conforme a destinação legal dos recursos arrecadados. Assim, foi instituído pelo Governo Federal um mecanismo denominado “fontes de recursos”. As fontes de recursos constituem-se de
determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias. Entende-se por fonte de recursos a origem ou a procedência dos recursos que devem ser gastos
com uma determinada finalidade. É necessário, portanto, individualizar esses recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo a determinação legal.

Estágios da Receita

1o) Previsão: É a estimativa do que se espera arrecadar durante o exercício (projeções);
2o) Lançamento: De acordo com o art. 53 da Lei 4.320/64, lançamento ... “é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta”. Somente passam por esta fase as receitas provenientes de tributos ou derivadas. As receitas originárias, não estão sujeitas a lançamento e ingressam diretamente no estágio da arrecadação;
3o) Arrecadação: É aquele em que os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores, geralmente por meio de estabelecimentos bancários oficiais ou privados, devidamente credenciados, a fim de liquidarem suas obrigações com o Estado;
4o) Recolhimento: Vem a ser a entrega do produto da arrecadação efetuado pelos agentes arrecadadores diretamente ao caixa da União (Conta Única do Tesouro Nacional). Somente por meio do recolhimento, em conta específica, é que se pode dizer que os recursos estão disponíveis para a utilização pelos gestores financeiros, em nome da União.

Reconhecimento da Receita

É a aplicação dos princípios fundamentais da contabilidade para reconhecimento da variação ocorrida no patrimônio, por meio do registro do direito a receber no momento da ocorrência do fato gerador antes da efetivação do correspondente ingresso de disponibilidades.

Exercício Financeiro

No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, cada exercício financeiro inicia no dia 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro do mesmo ano.
O conceito de exercício financeiro está extremamente vinculado aos processos orçamentários e aos recebimentos e pagamentos do setor público.
Segundo a legislação brasileira, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas.
Fonte: Samara Marques

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO

· Conceito
Instrumento de planejamento da ação governamental, possuindo um aspecto dinâmico, ao contrário do orçamento tradicional já superado, que possuía caráter eminentemente estático.
Para Aliomar Baleeiro, o orçamento público “é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei”.

· Anexo de metas fiscais
Plano trienal revisado a cada ano, fixando metas anuais para receitas e despesas, resultados rimário e nominal e montante da dívida para o exercício a que se referirem e para os dois anos seguintes; avaliação do cumprimento das metas do ano anterior; estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado; dados sobre o patrimônio público, tudo para três exercícios.
O Anexo de Metas Fiscais compreenderá:
1) Previsão trienal da receita, da despesa, estimando, assim, os resultados nominal e primário;
2) Previsão trienal do estoque da dívida pública, considerando os passivos financeiro e permanente;
3) Avaliação do cumprimento das metas do ano anterior;
4) Evolução do patrimônio líquido (Atenção: na Contabilidade Pública, patrimônio líquido significaria o Ativo Real Líquido (resultado patrimonial positivo), ou Passivo Real Descoberto (resultado patrimonial negativo));
5) Avaliação financeira e atuarial dos fundos de previdência dos servidores públicos;
6) Estimativa de compensação da renúncia de receitas (anistias, remissões, isenções, subsídios etc.) e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

· Resultado primário
Procura medir se o governo está vivendo dentro de seus limites financeiros, ou seja, se o seu nível de receitas não-financeiras é capaz de financiar as suas despesas não-financeiras.
Exemplos:
Receitas: Títulos, operações de créditos, remuneração de disponibilidades,
Despesas: Juros e encargos da dívida, amortização da dívida.

· Receitas não financeiras - RNF
As receitas não-financeiras correspondem às receitas fiscais líquidas, resultantes do somatório das receitas correntes e de capital, excluídas as receitas de aplicações financeiras (juros de títulos de renda, remuneração de depósitos e outras receitas de valores mobiliários), operações de crédito, amortização de empréstimos e alienação de ativos.

· Despesas não financeiras DNF
As despesas não-financeiras correspondem ao total da despesa orçamentária deduzidas as despesas com juros e amortização da dívida interna e externa, com a aquisição de títulos de capital integralizado e as despesas com concessão de empréstimos com retorno garantido.

· Resultado nominal
Irá caracterizar a necessidade ou não de financiamento do setor público junto a terceiros.
RN = resultado primário + receitas financeiras – juros a pagar, onde: receita financeira = receitas de operação de crédito, receita de aplicações financeiras e outras.
Resultado Nominal: É a variação da dívida consolidada líquida em determinados períodos. Exemplo: DCL (2007) – DCL (2006). Isso significa que quanto menor o resultado nominal, melhor.

· Demonstrativo das mentas anuais
Fundamentação legal: artigo 4°, § 1°, da LRF.
Apresenta as metas anuais, em valores correntes e constantes, estabelecidas para receitas totais, despesas totais, resultado primário, resultado nominal, e montante da dívida pública (Dívida Consolidada Líquida), relativas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, abrangendo o ano de exercício da LDO e os dois seguintes.
Exemplo: A LDO publicada este ano (2005) pela União, se refere ao exercício de 2006. Portanto, as Metas Fiscais Anuais do Demonstrativo I, serão elaboradas para 2006, 2007 e 2008.

· Anexo de riscos fiscais
Plano trienal revisado a cada ano, fixando metas anuais para receitas e despesas, resultados primário e nominal e montante da dívida para o exercício a que se referirem e para os dois anos seguintes; avaliação do cumprimento das metas do ano anterior; estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado; dados sobre o patrimônio público, tudo para três exercícios. São avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


Fonte: Samara Marques

VÔO DE US 4 BILHÕES


Brasil conhece preço de caças
França, Estados Unidos e Suécia entregaram as propostas finais para tentar negociar 36 aviões-bombardeio com governo

Os futuros caças estrangeiros com bandeira brasileira são para cuidar dos nossos céus, mas a briga por eles se desenvolve no chão. Os três concorrentes que disputam a venda de 36 caças encaminharam oficialmente ao Comando da Aeronáutica as propostas finais que serão analisadas pela Força Aérea Brasileira para a escolha da empresa vencedora.
Ontem mesmo, quando se encerrou o prazo da FAB para receber melhorias nas propostas das empresas da França, da Suécia e dos Estados Unidos, que desejam negociar os aviões com o Brasil, os fabricantes das aeronaves fizeram lobby junto ao governo, no Congresso e na imprensa, em Brasília.
Enquanto a Boeing (EUA) distribuiu um texto insistindo na transferência de tecnologia com o F-18 Super Hornet, enviados dos governos e das empresas da França e da Suécia tinham reuniões em separado com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e participavam de debates no Congresso.
O presidente mundial da empresa sueca Saab, Ake Svensson, por exemplo, admitiu até possibilidade do governo da Suécia adquirir aviões brasileiros Super Tucano e KC-390, caso o país seja escolhido na concorrência. Mas não revelou quantas aeronaves brasileiras podem ser compradas no futuro.– Queremos desenvolver parceria de iguais com a indústria brasileira.
O Brasil deseja comprar 36 aviões de combate, em contrato estimado entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões. A francesa Dassault Aviation é considerada a líder na disputa com seu modelo Rafale, em razão de sua oferta de transferência tecnológica e das relações militares entre Brasil e França. O grupo enfrenta concorrência da americana Boeing, com o modelo F/A-18 Super Hornet, e da sueca Saab, que defende o Gripen NG.
O parecer da FAB irá para o Ministério da Defesa até o final do mês e depois será encaminhado ao Palácio do Planalto. A decisão, ainda sem data definida, será dividida entre o Conselho de Defesa Nacional e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, por sua vez, disse que Lula não pretende discutir sobre a compra de caças com o governo sueco, na visita que fará terça-feira a Estocolmo. Em entrevista, Baumbach afirmou que o Brasil está disposto a discutir o aumento da cooperação na área de Defesa, mas não pretende falar sobre os caças.

SONHO

Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.


Fernando Pessoa, 6-1-1923

FERNANDO PESSOA


Põe-me as mãos nos ombros...
Beija-me na fronte...
Minha vida é escombros,
A minha alma insonte.

Eu não sei por quê,
Meu desde onde venho,
Sou o ser que vê,
E vê tudo estranho.

Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo.

Fernando Pessoa

ABDICAÇÃO

Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho... eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.

Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços

Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.

Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.
Fernando Pessoa, 1913

INTERVALO


Quem te disse ao ouvido esse segredo

Que raras deusas têm escutado -

Aquele amor cheio de crença e medo

Que é verdadeiro só se é segredado?

...Quem te disse tão cedo?

Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.

Não foi um outro, porque não sabia.

Mas quem roçou da testa teu cabelo

E te disse ao ouvido o que sentia?

Seria alguém, seria?

Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?

Foi só qualquer ciúme meu de ti

Que o supôs dito, porque o não direi,

Que o supôs feito, porque o só fingi

Em sonhos que nem sei?

Seja o que for, quem foi que levemente,

A teu ouvido vagamente atento,

Te falou desse amor em mim presente

Mas que não passa do meu pensamento

Que anseia e que não sente?

Foi um desejo que, sem corpo ou boca,

A teus ouvidos de eu sonhar-te disse

A frase eterna, imerecida e louca -

A que as deusas esperam da ledice

Com que o Olimpo se apouca.

Fernando Pessoa


ANÁLISE

Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.

Fernando Pessoa, 12-1911

FERNANDO PESSOA

13 de junho de 1888 - Nasce em Lisboa, às 3 horas da tarde, Fernando Antônio Nogueira Pessoa.
1896 - Parte para Durban, na África do Sul.
1905 - Regressa a Lisboa
1906 - Matricula-se no Curso Superior de Letras, em Lisboa
1907 - Abandona o curso.
1914 - Surge o mestre Alberto Caeiro. Fernando Pessoa passa a escrever poemas dos três heterônimos.
1915 - Primeiro número da Revista "Orfeu". Pessoa "mata" Alberto Caeiro.
1916 - Seu amigo Mário de Sá-Carneiro suicida-se.
1924 - Surge a Revista "Atena", dirigida por Fernando Pessoa e Ruy Vaz.
1926 - Fernando Pessoa requere patente de invenção de um Anuário Indicador Sintético, por Nomes e Outras Classificações, Consultável em Qualquer Língua. Dirige, com seu cunhado, a Revista de Comércio e Contabilidade.
1927 - Passa a colaborar com a Revista "Presença".
1934 - Aparece "Mensagem", seu único livro publicado.
30 de novembro de 1935 - Morre em Lisboa, aos 47 anos.

Fonte: <http://www.insite.com.br/art/pessoa/misc/info/cronos.html> acesso em 03/10/2009.

SONETO DA FELICIDADE

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


SONETO DA SEPARAÇÃO

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente


SONETO DO AMIGO

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


PELA LUZ DOS TEUS OLHOS

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

DNA APONTA QUE CRÂNIO ATRIBUIDO A HÍTLER PERTENCEU A UMA MULHER

O crânio, que durantes décadas acreditou-se ser do líder nazista Adolf Hitler, é na verdade de uma mulher. A descoberta aconteceu graças um exame de DNA, feito depois que o arqueólogo Nick Bellantoni suspeitou que os ossos eram muito finos para serem de um homem, além de parecerem mais jovens .

O arqueólogo disse ao jornal Daily Mail que o exame comprovou sua teoria. O crânio é de uma mulher com idade entre 20 e 40 anos, ao menos 16 anos mais jovem do que Hitler quando morreu. Existe, no entanto, a possibilidade de que o crânio seja de Eva Braun, mulher de Hitler, mas Bellantoni acredita que seria impossível comprovar a hipótese.

A descoberta levanta dúvidas sobre as reais circunstâncias da morte do ditador nazista. Até então, acreditava-se que Hitler tinha se matado em abril de 1945, quando estava prestes a ser derrotado pelos soviéticos. O crânio com uma marca de tiro, que chegou a ser exibido em Moscou, era considerado a principal evidência do suicídio.

No fim da Segunda Guerra Mundial, o corpo do ditador e da mulher teriam sido encontrados em seu bunker e cremados. Posteriormente, o crânio e parte da mandíbula teriam sido desenterrados pelos soviéticos. A nova descoberta, no entanto, levanta suspeitas sobre as reais condições da morte de Hitler.



Fonte: <http://www.tudonahora.com.br/noticia.php?noticia=66053> Acesso em 02/10/2009

CIENTISTAS ENCONTRAM MAIS ANTIGO ANCESTRAL HUMANO NA ETIÓPIA


'Ardipithecus ramidus' viveu há 4,4 milhões de anos

Ilustração indica como seria a espécime encontrada na Etiópia
Ilustração indica como seria a espécime encontrada na Etiópia
A família que resultou no que chamamos humanidade está 1 milhão de anos mais velha. Cientistas descobriram um ancestral dos homens atuais de 4,4 milhões de anos. O Ardipithecus ramidus (ou apenas “Ardi”, como é carinhosamente chamado) foi descrito minuciosamente por uma equipe internacional de cientistas, que divulgou a descoberta em uma edição especial da revista “Science” desta semana. O espécime analisado, uma fêmea, vivia onde hoje é a Etiópia 1 milhão de anos antes do nascimento de Lucy (estudado por muito tempo como o mais antigo esqueleto de ancestral humano).“Este velho esqueleto inverte o senso comum da evolução humana”, disse o antropólogo C. Owen Lovejoy, da Universidade Estadual de Kent. Em vez de sugerir que os seres humanos evoluíram de uma criatura similar ao chimpanzé, a nova descoberta fornece evidências de que os chimpanzés e os humanos evoluíram de um ancestral comum, há muito tempo. Cada espécie, porém, tomou caminhos distintos na linha evolutiva.


OLIMPÍADAS DE 2016 SERÁ NO BRASIL

Rio de Janeiro vence disputa com Madri, Tóquio e Chicago
Cariocas comemoram vitória em Copacabana.

Dessa vez não teve para ninguém, a Olimpíada-2016 é do Rio de Janeiro.

O anúncio foi feito agora (02/10/2009, às 13:42), em Copenhague na Dinamarca. O Rio desbancou as favoritas Chicago, Tóquio e Madri.

Os delegados da candidatura carioca mostraram claramente que queriam a Olimpíada-2016, ao contrário dos representantes das outras cidades, que não foram tão fortes na hora de mostrar sua vontade em receber os Jogos.

Entre os defensores da candidatura do Rio, sobrou entusiasmo, principalmente por parte do presidente Lula, que garantiu poder abraçar o evento, além de exibir emoção ao apontar os cinco aros olímpicos

O Pajuçara Sistema de Comunicação acompanhou a eleição ao vivo nos programas Pajuçara Esporte e Fique Alerta da TV Pajuçara.

A Rede Record é a emissora oficial do Esporte Olímpico Brasileiro e transmite com exclusividade as Olimpíadas de 2012 e 2016.