quarta-feira, 30 de setembro de 2009

SIGA NESTA VIAGEM!


A princípio, o nome parece estranho. mas a associação com o turismo logo esclarece o contexto que envolve o turismólogo. Às vezes de forma equivocada, é verdade. O curso surgiu em 1970 e ainda é possível encontrar pessoas que apostam na graduação porque acreditam que sempre estarão com as malas arrumadas, prontas para a próxima viagem.

Porém, ao contrário do que muitos pensam, as atividades vão desde o planejamento até o receptivo e estão interligadas para que se chegue ao produto final do qual o turista irá usufruir.

“É preciso ter conhecimento técnico e específico na área, línguas estrangeiras, cultura geral, sociedade e administração. Além de ser uma pessoa comunicativa”. Avisa Luíz Godoi, professor da USP.

“Não é só organizar roteiros e eventos. É preciso pensar o turismo como atividade econômica. Isso não é só promover locais que já têm potencial turístico. Mas também criar atrativos nos demais, intervindo numa região, por exemplo, valorizando a história e a gastronomia”, explica Vinícius Lino, coordenador de turismo da Upis.

Mas, a profissão está longe de ter sua devida importância reconhecida pelo setor turístico. Alguns empreendimentos hoteleiros e as próprias agências não valorizam a formação acadêmica, mesmo sendo esta rica em conhecimentos.

Os trabalhos de campos e viagem são fundamentais, mas não se trata de um mochileiro. É viajando que os alunos têm contato com as dificuldades do mercado, mas isso não descarta o conhecimento teórico.

Fonte: Aguer, Marcelo: editor. Caderno Trabalho e Formação Profissional do Jornal Correio Brasiliense – Matéria de Capa, Domingo: 20 de setembro de 2009. Brasília, 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário